"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Primeira Circular da Terceira escola de pós-graduação da SOLCHA






A Sociedade Latinoamericana y Caribeña ãha de História Ambiental (SOLCHA) é uma associação criada desde 2006 e tem como finalidade apoiar os esforços voltados para que a história amplie os horizontes disciplinares e se torne uma ciência mais inclusiva, facilitando o diálogo interdisciplinar entre as ciências naturais e sociais, comprometida com a construção de uma vida coletiva mais sustentável. Além de dar visibilidade a este campo interdisciplinar, a SOLCHA busca fortalecer as relações entre os agentes envolvidos com a história ambiental em diferentes partes do mundo. A SOLCHA também tem se posicionado como uma sociedade comprometida em influenciar as políticas que promovem futuro ambientalmente saudável. A partir dessa missão e visão, esta associação tem se organizado no sentido de promover espaços privilegiados para divulgar pesquisas sobre a história ambiental da América Latina e do Caribe. Para atender as suas intencionalidades tem sido realizado os Simpósios e as Escolas de Pós-Graduação, que tem um calendário intercalado, bianualmente, e com uma rotatividade entre os países latino-americanos. A primeira Escola de Estudos de Pós-Graduação SOLCHA foi realizada entre 3 e 7 de Junho de 2013 na Colômbia. A organização foi partilhada entre a Universidade de Los Andes e da Universidade Nacional da Colômbia. O evento contou com a participação de 23 alunos de mestrado e doutorado de cinco países diferentes da América-Latina. Além dos alunos, a Escola contou com a participação de 13 professores, também de países diferentes, ligados à SOLCHA. A segunda Escola de Pós-Graduação foi realizada entre os dias 23 e 27 de Novembro de 2015, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), na cidade de Guarapuava, Paraná, Brasil. O evento teve a coordenação do professor Jó Klanovicz e apoio do Laboratório de Meio Ambiente e História Gênero, do Departamento de História da Unicentro. A terceira Escola de Pós-Graduação da SOLCHA acontecerá entre os dias 24 a 27 de outubro de 2017 no Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA), Anápolis, Estado de Goiás, Brasil. O evento terá como instituições organizadoras o Centro Universitário de Anápolis, a Universidade Estadual de Goiás e a Universidade Federal de Santa Catarina.

CONSIDERAÇÕES GERAIS 

A Escola de Pós-Graduação da SOLCHA manterá a orientação das primeiras e segundas edições, com o enfoque na temática da História Ambiental da América Latina. Seguindo os moldes das duas primeiras edições, as principais atividades a serem desenvolvidas serão: 

1. Discussão de textos dos estudantes: Esta é atividade central da escola, e cada estudante deve enviar com antecedência um texto relativo ao trabalho que estão desenvolvendo na Pós-Graduação (Mestrado/Doutorado), podendo ser enviado em português, inglês ou espanhol. Os textos deverão ser lidos e debatidos pelos professores participantes. 

2. Sessões de seminários: as sessões acontecerão a partir da indicação de temas propostos pelos professores, considerando da temática geral em História Ambiental Latino-Americana. 

3. Conferências: A proposta é de uma conferência que aborde a situação atual da História Ambiental Latino-Americana e o papel da SOLCHA. 

4. Saída de Campo: a previsão de saída de campo para sítios de patrimônio histórico e ambiental de Goiás, com a previsão de um pernoite em acampamento próximo ao rio Corumbá e a Serra dos Pirineus, na região de Pirenópolis e Corumbá de Goiás. A saída de campo visa a compreensão da relação entre história e natureza na constituição da ocupação do Brasil Central, num diálogo entre as ciências humanas e naturais, tendo o bioma Cerrado como referência. 

PARTICIPANTES 

Seguindo a experiências das duas primeiras edições, adotaremos o limite de 18 participantes. Estes participantes serão selecionados dentre estudantes de Programas de Pós-Graduação (Mestrado/Doutorado) de diferentes áreas do conhecimento. Não será, portanto, necessário, a vinculação com Programas de Pós-Graduação em História. No entanto, a temática abordada, bem como as metodologias propostas e o projeto de pesquisa em desenvolvimento, deverão estar vinculadas à História Ambiental. Dentre os participantes, pelo menos dois serão estudantes da UniEVANGELICA, instituição sede do evento. Será feita uma convocação pública e, conforme recomendações de escolas anteriores, o objetivo é manter o caráter internacional do evento, com estudantes e professores de mais de um país.

PROFESSORES 

A escola contará com a participação dos seguintes professores: 

Adrián Gustavo Zarrilli, Universidad Nacional de Quilmes (Argentina) 
Alessandra Izabel de Carvalho, Universidade Estadual de Ponta Grossa (Brasil) 
Claudia Leal, Universidad de Los Andes (Colômbia) 
Diogo de Carvalho Cabral, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Brasil) 
Dominichi Miranda de Sá, Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz (Brasil) 
Eunice Sueli Nodari – Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil) 
José Augusto Pádua, Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil)
José Luiz de Andrade Franco, Universidade de Brasília (Brasil) 
Lise Sedrez, Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil)
Magali Romero Sá, Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz (Brasil) 
Marina Miraglia, Universidad Nacional de General Sarmiento (Argentina)
Paulo Henrique Martinez, Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”
Regina Horta Duarte, Universidade Estadual de Minas Gerais (Brasil) 
Reinaldo Funes Monzote, Fundación Antonio Núñez Jiménez de La Naturaleza y el Hombre (Cuba) Rogério Ribeiro de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Brasil) 
Samira Peruchi Moretto – Universidade Federal da Fronteira Sul (Brasil) 
Sandro Dutra e Silva, Universidade Estadual de Goiás e UniEVANGELICA (Brasil) 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

I Encontro Nacional de Pesquisadores em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável

O I Encontro Nacional de Pesquisadores em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável ocorrerá entre os dias 07 e 09 de junho de 2017 em São Paulo. O Evento é organizado pela OAB de São Paulo. Maiores informações clique aqui.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Metamorfoses Florestais: culturas, ecologias e as transformações históricas da Mata Atlântica

O livro Metamorfoses florestais: culturas, ecologias e transformações históricas da Mata Atlântica é organizado pelos colegas Diogo de Carvalho Cabral e Ana Goulard Bustamante. A obra possui cinco seções, tratando da emergência dos contornos regionais da Mata Atlântica, tanto na terra quanto no pensamento humano. As outras quatro seções agrupam trabalhos de acordo com os grandes períodos da história da Mata Atlântica, em presença humana. O primeiro deles refere-se à primeira invasão de que falou o historiador Warren Dean, ou seja, às levas migratórias pré-históricas que chegaram à costa brasílica, provavelmente vindas do norte do continente sul-americano. A seção seguinte trata dos encontros e regimes socioambientais que se desenvolveram ao longo do período de colonização portuguesa, entre os séculos XVI e XVIII.A terceira seção aborda o Antropoceno, época em que a ação humana suplantou as outras forças da natureza, na regulação dos ecossistemas. Mas a Mata Atlântica não é um capítulo acabado da história ambiental brasileira. Enquanto bioma humano, ela é uma realidade viva e pulsante, tanto no que concerne à importância dos remanescentes florestais para as sociedades e economias (captação de água, estabilização de encostas etc.) quanto no âmbito dos movimentos sociais, científicos e culturais que atualmente procuram interromper a trajetória destrutiva e restaurar a integridade dos ecossistemas. Assim, a quinta e última seção deste livro reúne trabalhos que abordam a ¿história do futuro da Mata Atlântica. Fonte: Editoras Prismas. 

Para saber mais sobre o livro ou adquirir, acesse aqui.

sábado, 28 de janeiro de 2017

STs de História Ambiental no XXIX Simpósio Nacional de História







O XXIX Simpósio Nacional de História da Anpuh ocorrerá na UNB Brasília entre 24 e 28 de julho de 2017. Tem como tema: " Contra os preconceitos - História e Democracia" . No evento ocorrerão três simpósios temáticos na área da História Ambiental, conforme última reunião do GT Nacional realizado no Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações, UFSC-SC. São eles:

ST 043 - História Ambiental: ciência, tecnologia e o mundo natural
Diogo de Carvalho Cabral (IBGE), Ely Bergo de Carvalho (UFMG)
http://www.snh2017.anpuh.org/simposio/view?ID_SIMPOSIO=28

ST 044 - História Ambiental: espaço, território e natureza
Eurípedes Funes (UFC), Dora Shellard Corrêa (ENS)
http://www.snh2017.anpuh.org/simposio/view?ID_SIMPOSIO=32

ST 045 - História Ambiental: o Antropoceno, desastres e biodiversidade
Eunice Sueli Nodari (UFSC), Lise Fernanda Sedrez (UFRJ)     
http://www.snh2017.anpuh.org/simposio/view?ID_SIMPOSIO=89

Para saber mais sobre o evento, acesse aqui

domingo, 22 de janeiro de 2017

VIII Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Regional













O evento ocorre entre 13 e 15 de setembro de 2017 e tem como tema: Território, Redes e Desenvolvimento Regional - perspectivas e desafios. É organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade de Santa Cruz do Sul - RS. Para saber mais acesse o site do evento clicando aqui.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Nota de Falecimento

Acesse a notícia
É com muito pesar que notificamos o falecimento da historiadora Maria Luiza Renaux no dia 05 de janeiro de 2017. Foi  nossa professora durante a graduação de História, ministrava as disciplinas de História Antiga e Medieval. Em 2003 me incentivou a montar um grupo de pesquisa. Não concordava muito com o tipo de pesquisa da História Ambiental, mas quando a revista História, da Biblioteca Nacional lançou um numero falando da História Ambiental, me chamou e disse que havia se equivocado, e que eu deveria procurar um professor para me ajudar a efetivar o grupo de História Ambiental na FURB, pois esse tipo de pesquisa será fundamental  para a nossa História local. Fica aqui a memória e seu legado. Não será esquecida.