"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo".
José Ortega y Gasset

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Pesquisa desenvolvida através do FUMDES é divulgada na Revista Universidade do Vale do Rio Verde

Entre 2015 e 2016 foi desenvolvida a pesquisa de Iniciação Científica Canal do Linguado (norte da zona costeira do Estado de Santa Catarina): um estudo de História Ambiental das comunidades tradicionais de pescadores, com recursos de duas bolsas para estudantes da graduação. A pesquisa foi desenvolvida por Dilso Roecker Júnior e Wilhan Zilz com orientação de Gilberto Friedenreich dos Santos e Martin Stabel Garrote. Os estudantes pesquisadores após o desenvolvimento do relatório final organizaram um artigo e este foi submetido para avaliação na Revista Universidade do Vale do Rio Verde, tendo a publicação efetivada na edição de agosto-dezembro de 2017, com o título As mudanças socioambientais no canal do linguado (litoral Norte de Santa Catarina): as comunidades de Costeira e Ribeira. 

O estudo aborda as mudanças ambientais na zona costeira de Santa Catarina e sua influência social e econômica sobre as comunidades de pescadores tradicionais. Sob o enfoque da História Ambiental, tem-se como objetivo caracterizar as mudanças ambientais e sociais na região do Canal do Linguado a partir da década de 1930 até os dias atuais nas comunidades da Costeira (município de Balneário Barra do Sul) e da Ribeira (município de São Francisco do Sul). A pesquisa consistiu basicamente em levantamento bibliográfico; seguida de pesquisa de campo para fins de observação da paisagem, e de entrevistas utilizando a metodologia da História Oral. No Canal do Linguado, uma mudança significativa foi causada pelo fechamento do canal para ligar o continente e a ilha de São Francisco do Sul na década de 1930. Isto favoreceu o assoreamento do canal tanto a jusante como a montante do aterro. Na comunidade da Ribeira possibilitou o aumento da área de mangue, além de ser influenciado pela poluição da água. Na comunidade da Costeira o assoreamento permitiu a ocupação urbana e dificultou a navegação. A redução da profundidade do canal também gerou o desaparecimento de espécies marinhas. Contudo, denotam-se as tensões e embates com que os pescadores artesanais enfrentam com outros setores para manter-se na atividade. 

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